*Atendimentos de Fonoaudiologia*

Planos de saúde e particular.
Planos: Forluz - Correios - Só Saúde - Previminas - Promed


Atendimentos de terapia individual e venda de aparelhos para surdez e pilhas com ótimos preços (Projeto Direito de Ouvir)


Rua Primavera, 271 - São Benedito/Santa Luzia - MG
Contato: (31) 3637 2377


15º Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído


Quarta-feira, 28 de abril de 2010
O impacto do ruído na audição, saúde e qualidade de vida não pode ser questionado. Inúmeras peças da literatura técnica mostram em todo o mundo os perigos para a audição causados pela exposição repetida ao ruído. Numerosos estudos mostram que o ruído, junto com outros agentes causadores de stress, está relacionado com mudanças físicas e psicológicas negativas nos seres humanos. Os indivíduos e as comunidades não mais aceitam o ruído como um efeito colateral da sociedade industrializada.
Todos os anos, em abril, é celebrado o “Dia Internacional da Conscientização Sobre o Ruído”. Serão 60 segundos de silêncio, entre 14:25 e 14:26, para destacar o impacto do ruído nas nossas vidas cotidianas, proporcionando aos participantes uma pausa e uma oportunidade de conscientização sobre esse problema que atinge todos nós.
Junte-se a essa iniciativa e divulgue o International Noise Awareness Day (INAD) em sua comunidade: promova eventos na sua empresa, bairro ou escola e ajude-nos a fazer dele, um grande evento também aqui no Brasil.
Pare com esse barulho!

DIA MUNDIAL DA VOZ

16 DE ABRIL


O QUE É A VOZ?

A voz é o som produzido pela vibração das pregas vocais (também conhecidas como cordas vocais), localizadas na laringe, quando o ar sai dos pulmões. Esse som é “moldado” e articulado por estruturas como: garganta, língua, lábios, nariz, boca.
Na sua composição a voz contém elementos que permitem a identificação precisa e específica do usuário, isso porque a voz possui parâmetros únicos que a torna peculiar e individual.


QUAL A IMPORTÂNCIA DA NOSSA VOZ

A voz transmite aspectos da nossa personalidade, humor, idade, ambiente, situação de comunicação, etc. É um veículo dos nossos sentimentos e emoções.
Para os profissionais que tem a voz como instrumento de trabalho, ter uma voz saudável e adequada, possibilita maior eficiência na relação interpessoal, sendo fundamental para o desempenho profissional assim como para o relacionamento social.
Professores, advogados, religiosos, dubladores, locutores, cantores, atores, vendedores, operadores de telemarketing, políticos, dentre outros.

IMAGINE ESTES PROFISSIONAIS SEM VOZ, OU COM QUALIDADE VOCAL DESAGRADÁVEL?

ALGUNS CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TER COM SUA VOZ:

* Beba goles de água em temperatura ambiente, principalmente durante o uso intenso da voz;


* Faça uma alimentação leve antes de usar a voz profissionalmente, evitando também chocolate e derivados do leite;

*Antes de usar a voz, prefira alimentos cítricos e maçã (ela é adstringente, ou seja, limpa o trato vocal e sua mastigação exercita a musculatura responsável pela articulação das palavras);

*Evite o café, bebidas gasosas e o cigarro. Eles irritam a laringe. Além disso, o cigarro aumenta a chance de câncer de laringe e pulmão;

*Não utilize balas de menta, sprays, bebidas alcoólicas na tentativa de “melhorar” a voz;

*Evite roupas apertadas, principalmente no pescoço e abdômen durante o uso da voz;

*Evite pigarrear (raspar a garganta), prefira beber um pouco de água ao invés de pigarrear;

*Modere o uso do ar condicionado, e sempre beba água quando estiver em ambientes com ar condicionado ligado.

*Faça sempre aquecimento e desaquecimento vocal;

*Evite gritar ou falar com muita intensidade;

*Quando estiver gripado ou com quadros de alergia, evite falar em demasia;


ALGUNS SINAIS DE ALERTA!!!

Rouquidão persistente
Dor ao falar
Sensação de corpo estranho na garganta
Cansaço vocal
Falta de ar ao falar
Alteração ou perda da voz
Dor ao engolir
Sensação de ardor
Pigarreio freqüente

Rouquidão persistente por mais de 15 dias

Perda súbita da voz, sem um quadro gripal associado:

Procure um médico!


As alterações vocais afetam a vida pessoal e profissional do indivíduo, levando à ansiedade e angústia. Por isso, profissionais que precisam da voz pra desempenhar suas atividades, sobretudo com eficácia, necessitam de um treinamento e/ou aperfeiçoamento vocal. O profissional habilitado para trabalhar esses aspectos, é o Fonoaudiólogo.
De acordo com lei 6.965 de 09/12/1981, Fonoaudiólogo é o profissional, com graduação plena em Fonoaudiologia, que atua em pesquisa, prevenção, avaliação e terapia fonoaudiológicas na área da comunicação oral e escrita, voz e audição, bem como em aperfeiçoamento dos padrões da fala e da voz.

Elaborado por: Hálida do Valle (CRFa 6466) e Sheilla Lima (CRFa 6463)

Tratamento de Fonoaudiologia para melhorar Ronco e Apnéia do Sono.


Tratamento de Fonoaudiologia para melhorar Ronco e Apnéia do Sono.

Um tratamento pouco convencional pode ajudar boa parte dos portadores da chamada síndrome da apneia obstrutiva do sono a dormir melhor: fazer diariamente uma série de exercícios físicos para fortalecer a musculatura da garganta em torno da língua, do palato mole (parte posterior do céu da boca) e das paredes laterais da faringe.
Testada durante três meses em 31 pacientes do Laboratório do Sono do Instituto do Coração (InCor) de São Paulo que sofriam de um grau moderado de apneia, a nova abordagem diminuiu em cerca de 60% os sintomas desse disseminado problema de saúde, caracterizado por breves interrupções na respiração durante o sono que fazem a pessoa despertar momentaneamente mesmo sem se dar conta disso. Um indivíduo recebe o diagnóstico de apneia moderada quando apresenta entre 15 e 30 eventos de falta de ar por hora de sono. Os casos leves têm menos de 15 episódios por hora e os graves, mais de 30. A redução expressiva no número de episódios de falta de ar é o principal dado que mostra os benefícios da terapia alternativa. Antes de participarem do estudo, os pacientes apresentavam, em média, 22,4 eventos de pausa na respiração por hora durante a noite. Ao fim do experimento, passaram a ter 13,7 interrupções por hora. Outros parâmetros ligados à qualidade geral do sono também melhoraram.A intensidade e a frequência do ronco, muitas vezes associado à apneia, decresceram. A sonolência diurna regrediu. A circunferência média do pescoço dos voluntários do estudo encolheu cerca de 1 centímetro, abrindo assim mais espaço para o ar entrar e circular no sistema respiratório. “Provavelmente os exercícios também devem ser benéficos para quem tem apneia leve”, explica o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, coordenador do trabalho científico, cujas principais conclusões saíram num artigo publicado na edição de maio deste ano do American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine. Mas nos casos mais graves o tratamento alternativo não deve dar resultados e os doentes terão de continuar usando o CPAP, um aparelho portátil que regulariza a respiração durante o sono.A ideia de testar o uso de exercícios na região da garganta para combater a apneia foi da fonoaudióloga Katia Guimarães, também autora do estudo científico, que dedicou sua tese de doutorado, defendida no InCor no ano passado, ao tema.
Há uns dez anos, quando trabalhava em Botucatu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), ela fez estudos em ca­dáveres e verificou que a sensação de ter um “bolo” na garganta, relatada por muitos pacientes com apneia, tinha relação com alterações anatômicas na região da orofaringe. Em seguida, constatou que o movimento constante de certos órgãos da boca poderia alterar a musculatura dessa área e ser benéfico. “Pensei que, por meio de exercícios executados durante o período de vigília, poderíamos melhorar o tônus da musculatura da via aérea superior e diminuir a apneia”, diz a fonoaudióloga.A estratégia parecia pouco ortodoxa, mas ganhou impulso em 2005 quando o British Medical Journal publicou um artigo muito interessante sobre apneia. No trabalho, pesquisadores suíços mostravam que tocar um instrumento de sopro originário dos aborígenes australianos, o didgeridoo, que lembra um berrante, diminuía os sintomas da apneia. A relação entre as duas abordagens é clara para os pesquisadores. “Esse instrumento parece exercitar os mesmos músculos que a terapia testada no InCor”, comenta Lorenzi Filho.
Embora os primeiros resultados dos estudos sobre o emprego de exercícios bucais contra a apneia sejam promissores, a nova terapia ainda permanece com o status de experimental e não dever ser feita sem o auxílio de um fonoaudiólogo e supervisão médica. Até porque a execução de movimentos errados não produzirá os mesmos efeitos obtidos no trabalho científico. E há diferentes tipos de exercícios a serem feitos, envolvendo a língua, o palato mole, as bochechas, às vezes com o auxílio de uma escova de dentes ou de um dedo.
Autor: Marcos Pivetta
Fonte: FAPESP online
http://www.cfligiamotta.com.br/wp/?p=776